num dia assim apetecia-me uma
revolução.
sem aviso prévio
sem convocatória oficial
saio para a rua e
sou um poema que grita palavras de ordem contra a rebeldia da
solidão.
(Foto: Geoffrey Demarquet)
"De escadas insubmissas| de fechaduras alerta| de chaves submersas| e roucos subterrâneos| onde a esperança enlouqueceu| de notas dissonantes| dum grito de loucura| de toda a matéria escura| sufocada e contraída| nasce o grito claro" (António Ramos Rosa)
14 comentários:
i really like this one :)
e hoje apetecia-me um grito claro. isso mesmo: um grito claro e agudo, sem pré-aviso. *
E porque só hoje e não todos os dias?! (J)
q.f., depois de ler o teu poema
tomei uma decisão: vou revirar o
planeta para encontrar a poesia
do Leo Ferré... era uma larva que me andava aqui no pensamento e agora decidi-me, tudo por causa do teu poema... Agrada-me isso de sair
para a rua a gritar poemas, como ele fazia...
happy,
:)*
andreia,
gritemos!!!
anónimo (J),
pq "dias há que na alma (...)"*. essa revolução é mais urgente.
* Camões
victor,
ainda bem q essa tua ideia vai ganhar asas, é q n conheço poesia de Leo Ferré. Conto ctg para a desvendares lá na tua casinha :)
subscrevo! a imagem é linda :) um grande beijinho.
Curto e incisivo - como gosto. Parabéns!
alice,
beijinho para ti.
joão,
:) Bem-vindo
sonhámos com um país em revolução contínua
acordámos num asilo
no centro de uma veia
ohh menina, que grito mais claro e forte:)bateu-me em cheio *
que bonita composição.
ana,
:)*
Que menina linda, que nos faz ter a vontade de gritar cada vez mais alto!!!
P.S. lentamente o coração deixa de ser mudo...
rute,
q bom! fico feliz por ti!
Beijinhos
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