No fundo, arrancamos estas peles
para vestir essas.
Depois, o tempo dirá. E o tempo diz sempre.
Mas em silêncio. Sem falar.
No fundo, trocamos de tripas,
oferecemos entranhas,
comemos esófagos uns aos outros
até digerir a solidão.
E por vezes, alguém surge do escuro
e dá-nos a mão. Seja ou não seja dono de cão.
Nesses dias, o sol parece gente.
Por vezes, até há gente que parece sol.
Depois, é caminhar, caminhar, caminhar.
É que no fundo, não temos lugar.
Manuel Cintra,Não sei nunca por onde começar
Ma petite
Para ti, que és SOL
1 comentário:
Meowwww!
Assim habituas-me mal!
Beijo grande!
Brigado!!
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